MANIFESTO
A segurança pública é uma prioridade do cidadão, das ruas da cidade.
Como tal, deve ser o mais próximo possível do cidadão. Segurança pública deve ser responsabilidade da ação conjunta das esferas públicas, com destaque para a necessidade de inovação e ampliação da participação do setor público municipal nessa seara.
Minha experiência de 5 anos no Conselho de Criminologia e Políticas Criminais do Estado me permitiu ampliar o olhar sobre o tema. Percebi que para melhorar a segurança pública, é necessário trazer à baila aspectos da criminologia (ciência que estuda a origem do crime), já que são áreas complementares.
A candidatura se propõe a suscitar essa discussão, embasá-la e iniciar um movimento que permita ampliar a participação do município, de forma mais efetiva, na segurança pública de BH.
PROPOSTAS:
- Ampliar os serviços de iluminação pública em áreas que sofrem com índice de criminalidade alto. Estudos garantem que a iluminação inibe a incidência de crimes na área contemplada pela luminosidade.
- Estudar e implementar, por meio de parceria com o setor privado, a criação de aplicativos de segurança, para mulheres e para a população em geral, que permitam a identificação de rotas mais seguras.
- Incentivar medidas de conscientização nas escolas sobre temas afeitos ao universo dos estudantes e da segurança pública, promovendo discussões e palestras sobre temas como violência nas escolas, drogas, bullying, uso de álcool e outros.
- Promover o diálogo entre os cidadãos e órgãos de segurança que permitam a proposição de medidas especiais para atender as demandas locais, por meio da parceria com as outras esferas públicas e ONGs.
- Efetivar estudos para implementar o design de segurança para redução de criminalidade. Tendo a teoria da CPTED (Crime Prevention Through Environmental Design) como referência, serão buscadas estratégias com aplicações de baixo custo que possam ser utilizadas na redução do crime e do medo do crime. Um exemplo dessa teoria é que local mal cuidado tende a passar a mensagem de que é terra de ninguém, abrindo espaço para atividades antissociais e delitivas.